Ciranda Flor Matizada empolga público no Parque do Ingá

Com o intuito de fazer um protesto sobre o estado de caos na sociedade, apontando problemas sociais como drogas, a Ciranda Flor Matizada encerrou o XIX Festival de Cirandas 2015, desenvolvendo o tema: "Ordem e desordem: a metáfora da existência", trazendo à reflexão a ideia de que a desordem é necessária para a criação de uma nova ordem.

Para entender o presente e, predizer o fim, é preciso conhecer o passado, assim, a Ciranda Flor Matizada enviou Seu Honorato, representado pelo apresentador Ivan Oliveira, a uma viagem até o início de tudo, ao instante original, o "big bang", a explosão que criou o universo, segundo estudos científicos da cosmologia.

O cordão de cirandeiros representou os quatro elementos (terra, água, fogo e ar), os quais, ordenados, formaram as galáxias, estrelas, a Terra, a Amazônia, o Município de Manacapuru e, até mesmo o universo cirandeiro, representado pelo “cordão de cirandeiros originais”, formado por cirandeiros pioneiros da Ciranda da Escola Nossa Senhora de Nazaré, de onde originou a Ciranda Flor Matizada.

Para construir o futuro ideal é preciso combater o “caos que impera no universo cirandeiro”, para ilustrar esse momento, a Ciranda Flor Matizada trouxe à arena os “anjos dourados” que desceram da alegoria “Estrela da Esperança”, onde travaram a Batalha da Purificação.

Ao final, a Ciranda Flor Matizada esclarece que, até aqui, o pensamento da criação, esteve baseado na linha do pensamento científico. Mas, que existe uma força maior que faz da ciência mera manifestação do poder da criação. Essa força maior é Deus.


Foto: Robson Britto



Félix Coelho

Natural de Manacapuru, formado em Tecnologia em Redes de Computadores, pelo Centro Universitário do Norte - UNINORTE, é webdesigner e webwriter.